domingo, 26 de setembro de 2010

Paciência

     
      Quantos não são os sentimentos que passam por mim em menos de alguns segundos, cada qual respectivo a uma experiência, seja essa vivida por mim ou aprendida por meio do ouvir.     Quantas não são as pessoas que já passaram pela minha vida, que apenas acabou de começar. Quantas não são as dores e as felicidades que eu ainda irei sentir, vivenciar.
        E mesmo que eu queira reclamar, mesmo que eu queira gritar, a vida me cobra um sentimento diariamente que sinto enorme dificuldade em sentir, em aceitar. A vida me cobra paciência, eu preciso de paciência. Se sou capaz de ser tudo que quero, então porque é tão difícil se- lo? Porque é tão difícil ter aquilo que se precisa?
       As pessoas me falam que eu devo esperar e esperar, ter paciência que o tempo fará o que eu preciso. Mas porque não posso ser capaz de fazer o que preciso? Porque tenho que esperar que a vida faça tudo acontecer? Claro, eu sei  que parte de toda a magia é alcançar o que queremos pela paciência e sapiência do esperar, mas eu não quero, não gosto; eu quero dançar conforme minha música, não conforme algo que me digam para escutar.
       Não quero esperar, quero agora, não quero ter pessoas por perto que digam o que fazer, pensar. Agir é poder, e não esperar, se nada caí do céu, como é que as pessoas dizem, “o acaso vai agir, a vida e o destino”. Essas coisas são falácias, o acaso não existe, a vida esta ai para ser vivida, e o destino muda de acordo com nossas escolhas. Sim eu sei que me machuco mais ao  ariscar-me ao invés de esperar; mas assim sou prefiro machucar-me a ter que esperar que a vida  faça algo por mim.
       Mas no fundo sei bem, que sem paciência não faço nada, nem por mim, nem por ninguém.


                                                                                                Edja Lemos.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Amigos são para sempre.


           Não temos controle sobre o futuro, tampouco adivinhamo-no, mas uma pessoa quando é realmente significativa para nós e nós somos reciprocamente significativa para ela, pode ser separa pela distância, mas, jamais, tirada do coração.
           O tempo pode afastar, mas as lembranças dos dias de verão e o carinho cultivado no coração fazem com que as pessoas que amamos nunca nos deixem. Temos medo constantemente de perdemos nossos amigos nas estradas da vida, e de fato, alguns se vão, mas aqueles que marcam, ensinam e nos ajudam, nunca nos deixam. São esses amigos irmãos, que mesmo depois que a morte invadir essa casca a qual chamamos de corpo, serão lembrados e esperaremos ansiosamente para convivêrmos novamente com eles.
           De qualquer modo, temos que seguir em frente, porque o medo nunca foi um bom conselheiro. Aconselho a quem tiver um amigo, mesmo que este não esteja na diária dos seus dias, que diga o quão importante ele é para você. Pois amigos são parte de nós, são o remédio dos males da alma.

~                                                                                                 Edja Lemos

Ps: Para todos os meus amigos, em especial aqueles que não vejo com frequência. Quero que saibam que amo vocês e que se por acaso algum de vocês vinhessem a não existir o mundo seria um tormento inconsolável para mim. Abraços.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Vento





O vento me toca,
E me acorda,
Como em um dia de sol.

O vento me leva,
Me transborda,
Me completa.

O vento é só o vento,
Mas quando beija meus cabelos,
Traz lembranças doces,
Dos momentos que ainda estão por vir.

O vento é de Deus,
O vento é puro,
O vento sou eu.


Edja Lemos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sentimentos


Hoje senti que precisava escrever; Senti que precisava sonhar, que precisava dizer que hoje sinto vontade de amar outro alguém.
O tempo é mesmo um bom médico para quem sabe sonhar, ele cura, sutura, remedia, tanto as dores como as feridas expostas em nossa alma; mas essas dores deixam marcas, experiências, lembranças e modificam nosso jeito de ver a nós e aos outros.
Cada um expressa seus sentimentos de um modo peculiar, as vezes através de um sorriso, de um olhar, mas expressam, dizem, gritam, colocam para fora; porque sentimentos nascem em nosso interior e vão abrangendo cada parte do nosso ser, até que um dia não cabem mais nesse espaço limitado.
Assim, explodem. Saem pelos nossos olhos, ouvidos, gestos e palavras, iluminando tudo e todos ao nosso redor, tranformando-nos. É assim que acontece com o amor e é isso que eu quero sentir.

                                                                             Edja Lemos

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mudança




Resolvi praticar a arte de nada esperar... Do simplesmente fazer coisas palpáveis,
sem aqueles sonhos grotescamente enormes que habitam meu infinito,
o que fará com que eu trate meus amigos, como tal e meus inimigos como inexistentes.
Todo ser humano, um dia cansa das máscaras, cansa de se decepcionar,
e de ter uma esperança vazia que não leva à lugar algum.
Eu quero a felicidade pura, sem esteriotipos, a felicidade de estar viva,
de sentir o vento balançar meus cabelos, ver a beleza em um sorriso, em um olhar.
E eu sei que no meu íntimo eu só quero que alguém puxe o gatilho, me ajude a me sentir viva,
qualquer coisa serve, até um besliscão.

                                                   Edja Lemos